2019/06/09

It is to be remarked that the process of analysing a language is facilitated if it is possible to use for the classificaion of its forms an artificial system of symbols whose structure is known. The best known example of such symbolism is the so-called system of logistic which was employed by Russell and Whitehead in their Principia Mathematica. But it is not necessary that the language in which analysis is carried out should be different from the language analysed. If it were, we should be obliged to suppose, as Russell once suggested, "that every language has a structure concerning which, in the language, nothing can be said, but that there may be another language dealing with the structure of the first language, and having itself a new structure, and that to this hierarchy of languages there may be no limit." This was written presumably in the belief that an attempt to refer to the structure of a language in the language itself would lead to the occurrence of logical paradoxes. But Carnap, by actually carrying out.such an analysis, has subsequently shown that a language can without self-contradiction be used in the analysis of itself.

ALFRED JULES AYER, UK
in Language, Truth and Logic, 1936

É de notar que o processo de analisar uma língua é facilitado se, para classificar as suas formas, pudermos usar um sistema artificial de símbolos com uma estrutura conhecida. O melhor exemplo desse simbolismo é o chamado sistema logístico, que foi aplicado por Russell e Whitehead nos Principia Mathematica. Mas não é necessário que a língua que leva a cabo a análise seja diferente da língua analisada. Se o fosse, seríamos obrigados a supor, como Russell chegou a sugerir, "que todas as línguas têm uma estrutura em relação à qual, dentro da língua, nada pode ser dito, mas pode haver outra língua que se ocupe da estrutura da primeira e que tenha ela própria uma estrutura nova e, para essa hierarquia das línguas, não pode haver limite." Supostamente, isto foi escrito acreditando que a tentativa de nos referirmos à estrutura de uma língua dentro da própria língua levaria à ocorrência de paradoxos lógicos. Mas, ao executar essa análise, Carnap mostrou que uma língua pode, sem se contradizer, ser usada na análise de si própria.

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