2009/11/29



The picture is La Pelisse, now in Vienna

Now sinking towards age, I paint your rising.
Your flesh glows with my sunset. You wrap close
A dark fur robe, which clothes and half unclothes
you.
Each little movement brushes the rich texture
Agains thigh, buttock, breast. And now I serve
More fiercely than I did our wedding night
Your pearly substance.


EDWARD-LUCIE SMITH, Jamaica,
in "Rubens to Helene Fourment", Towards Silence (1968)




O quadro é La Pelisse, actualmente em Viena

Agora que me afundo na idade, pinto a tua ascensão.
Tua carne resplandece no meu ocaso. Cinges
Um escuro manto de pele, que te cobre e
descobre.
Cada pequeno gesto arrasta a textura opulenta
Pela coxa, nádega, seio. Venero agora
Mais ferozmente do que na nossa noite de núpcias
A tua substância nacarada.

2009/11/01





And while we're on the subject, I think the company of saints might be distinctly interesting. Many of them led exciting lives - dodging assassins, confronting tyrants, preaching at medieval street corners, being tortured - and even the quieter ones could tell you about beekeeping, lavender-growing, Umbrian ornithology, and so on. Dom Perignon was a monk, after all. You might have been hoping for a broader social mix, but if it "has been arranged", then the saints would keep you going for longer than you might expect.

JULIAN BARNES, U.K.
in Nothing To Be Frightened Of, 2008



Já que falamos no assunto, acho que a companhia dos santos será francamente interessante. Muitos levaram vidas emocionantes - assassinos furtivos, tiranos conflituosos que prègavam em esquinas medievais e eram torturados - e até os mais discretos nos falarão de apicultura, produção de lavanda, ornitologia da Úmbria e por aí fora. Dom Pérignon era monge, aliás. Poderemos aspirar a uma maior mistura social mas, se alguma coisa "nos está destinada", então os santos confortar-nos-ão por muito mais tempo do que imaginámos.