We move in five dimensions you must know:
First, revolving; second, orbiting the sun;
Third, tied to the sun in unearthly slow
Galactic revolution; fourth, the one
That splits astronomers, our rapid flight
From other galaxies; and fifth, the way
We walk about on earth – the speed of light
Not being in our picture of the day.
But I believe there is another trace
Of movement that has some significance
To our minute position in all space:
This is a movement dependent on chance.
It is the way a look, a touch, can give
An absolute necessity to live.
ALAN BOLD, U.K., “Six Dimensions”, 1967
Avançamos em cinco dimensões que vos são conhecidas:
Primeira, rotação; segunda, gravitação na órbita do sol;
Terceira, presos ao sol numa lenta e perfeita
Revolução galáctica; quarta, aquela
Que divide astrónomos, a nossa fuga célere
De outras galáxias; e quinta, a maneira
Como deambulamos sobre a terra – em que a velocidade
Da luz não figura na ordem do dia.
Mas creio que há outro rasto
De movimento com algum significado
Para a nossa diminuta posição em todo o espaço:
É um movimento dependente do acaso.
É o modo como um olhar, um toque podem dar
Uma necessidade absoluta de viver.
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