2013/08/29

Love may not lead where we think or hope, but regardless of outcome it should be a call to seriousness and truth. If it is not that - if it is not moral in its effect - then love is no more than an exaggerated form of pleasure. Whereas grief, love's opposite, does not seem to occupy a moral space. The defensive, curled position it forces us into if we are to survive makes us more selfish. It is not a place of upper air; there are no views. You can no longer hear yourself living.

JULIAN BARNES, U.K., in The Levels of Life, 2013


O amor pode não levar onde pensamos ou esperamos mas, independentemente do desfecho, ele deveria ser uma chamada à seriedade e à verdade. Se não for isso, se o seu efeito não for moral, então o amor não passa de uma forma exagerada de prazer. Ao passo que a dor, o contrário do amor, parece não habitar um espaço moral. A posição defensiva e enroscada a que nos obriga, se queremos sobreviver, torna-nos mais egoístas. Não é um lugar arejado; não tem vista. Deixamos de nos ouvir viver. 



  

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