If you can still see how you could once have loved a person, you are still in love; an extinct love is always wholly incredible. One day not too long ago, in Laguna Beach, California, an architect named Bobby Lazar, went downtown to have a cup of coffee at the Café Zinc with his friend Albert Wong and Albert’s new wife, Dawn (who had, very sensibly, retained her maiden name). Albert and Dawn were still in that period of total astonishment that follows a wedding, grinning at each other like two people who have survived an air crash without a scratch, touching one another frequently, lucky to be alive. Lazar was not a cynical man and he wished them well, but he had also been lonely for a long time, and their happiness was making him a little sick.
MICHAEL CHABON, E.U.A., Ocean Avenue,
in “A Model World”, 1991
Se ainda conseguimos perceber como pudemos amar uma pessoa, ainda estamos apaixonados; um amor extinto é sempre totalmente inconcebível. Um dia, não há muito tempo, em Laguna Beach, Califórnia, um arquitecto chamado Bobby Lazar foi ao Café Zinc tomar um café com o amigo Albert Wong e a sua nova mulher, Dawn (que, muito sensatamente, mantivera o apelido de solteira). Albert e Dawn ainda se encontravam no período de completo assombro que se segue ao casamento, a sorrirem um para o outro como duas pessoas que sobrevivem a um desastre aéreo sem uma beliscadura e se tocam constantemente, felizes por estarem vivas. Lazar não era cínico e desejava-lhes tudo de bom, mas estava sozinho há muito tempo e a felicidade deles enjoava-o um bocado.
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